Suinocultores de Mato Grosso pedem 'socorro' ao Mapa diante crise do setor 2u382m
Os suinocultores de Mato Grosso pediram "socorro" ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) diante a crise pela qual o setor a e que vem tirando produtores da atividade. Os criadores solicitaram com "urgência" linhas de crédito

Os suinocultores de Mato Grosso pediram "socorro" ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) diante a crise pela qual o setor a e que vem tirando produtores da atividade. Os criadores solicitaram com "urgência" linhas de crédito, redução da alíquota de ICMS(na comercialização estadual e interestadual de suínos vivos de 12% para 7%) e a inclusão na Política de Garantia de Preços Mínimos.
As demandas foram entregues ao Ministério no último dia 29 de julho ao secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Eumar Novacki, durante reunião com representantes da cadeia produtiva de suínos, bovinos, aves, ovinos e peixes, além do vice-governador Carlos Fávaro e do secretário de Política Agrícola do Ministério, Neri Geller.
Um panorama da atual suinocultura mato-grossense foi apresentada pela a Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) na ocasião, que há cerca de um ano a por uma nova crise com preços baixo de mercado, alto custo de produção, escassez do milho, falta de políticas de incentivos e financiamento da produção de animais.
Mato Grosso possui 416 granjas comerciais espalhadas em 33.678 propriedades cadastradas. O plantel conta com 1,5 milhão de cabeças de suínos, dos quais 138 mil são matrizes, conforme dados da Acrismat. O setor gera 3.505 empregos diretos e outros 10.515 indiretos.
O Estado é o quinto maior produtor de suínos e uma das maiores preocupações, hoje, dos criadores é quanto a elevação do preço da saca de 60 quilos do milho que encontrasse em média a R$ 30,77. O temor dos suinocultores é que o preço do cereal chegue próximo aos R$ 50 ou ultrae tal valor.
O o diretor executivo da Acrismat, Custódio Rodrigues, comentou que alguns criadores "estão optando em plantar o milho na tentativa de garantir sua sobrevivência neste período conturbado e precisam de apoio no 'estoque de agem'".
Além da necessidade de financiamento/linha de crédito permanente para a retenção de matrízes suínas, com prazo de reembolso de até três anos, incluídos até 24 meses de carência, o diretor da Acrismat pontuou que outra alternativa para o setor seriam os Empréstimos do Governo Federal (EGF), porém com valor cheio (100%) do valor da saca com preço já reajustado (18,09 e não os atuais 13,56), e não apenas 70% do valor do preço mínimo.
Colniza Notícias/Olhar Direto
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