Primeiros meninos são retirados de caverna na Tailândia; operação de resgate fará pausa de 10 horas 6v635y
Quatro meninos já foram levados para um hospital. Operação de resgate do grupo de 12 garotos, de 11 a 16 anos, e do técnico, de 25 anos, começou durante esta madrugada.

Quatro meninos já foram retirados neste domingo (8) da caverna no norte da Tailândia, onde estavam presos há 15 dias, de acordo com o coordenador do resgate. Eles foram levados para o hospital da província de Chiang Rai.
Mais cedo, a agência de notícias Reuters afirmou que seis meninos tinham sido retirados da cavidade subterrânea, atribuindo a informação a um integrante sênior da equipe de resgate médico. A informação foi corrigida pela agência às 11h27.
O governador e o coordenador da célula de crise, Narongsak Osottanakorn, informou que as equipes vão repor o estoque de oxigênio da caverna e que precisam de "cerca de 10 horas" para se preparar para a próxima operação.
O início do resgate do grupo - composto de 12 garotos, de 11 a 16 anos, e do técnico, de 25 anos- foi anunciado na manhã deste domingo (no horário local). O primeiro menino a deixar a caverna saiu às 17h40 (no horário local). Após chegar à superfície, os meninos foram para um hospital improvisado, montado perto da caverna, onde am por exames físicos.
Osottanakorn afirmou que 90 mergulhadores - 50 estrangeiros e 40 tailandeses - participam da operação.
Mais cedo, o governo havia afirmado que 18 mergulhadores, sendo 13 especialistas internacionais e cinco tailandeses experientes, conduziriam o grupo pelos trechos inundados da caverna Tham Luang, que está complemente no escuro. Toda a operação, considerada complexa e perigosa, pode durar até 4 dias.
Inicialmente, o governo informou que a viagem de volta começaria com um grupo de quatro meninos. Depois, segundo o "Bangkok Post", dois grupos com três meninos iriam deixar a galeria subterrânea. Por último, mais dois garotos e o treinador serão trazidos para fora.
A travessia de cerca de 4 km é feita em etapas. Durante o percurso, o grupo precisa mergulhar em um trecho e depois a por outro caminhando por uma área com relevo acidentado. Preocupados com o estado de saúde dos meninos, que aram por nove dias de jejum forçado, uma base de socorro foi montada ainda dentro da caverna. Alguns dos meninos não sabem nadar.
Medo da tempestade
O bombeamento constante de água para fora da montanha e a interrupção das fortes chuvas, comuns no período de monções, contribuíram para que as equipes de resgate decidissem dar início à retirada dos garotos.
Uma das maiores preocupações das autoridades era a condição climática na região: nuvens escuras - típicas desta época do ano - permanecem sobre o norte montanhoso do país. A previsão do tempo indica que uma tempestade se aproxima e deve chegar à região da caverna em até 5 dias. Uma tempestade inundaria ainda mais a galeria e tornaria a situação ainda mais dramática.
Na manhã de sábado (7), o governador e o coordenador da célula de crise, Narongsak Osottanakorn, afirmou que "agora e pelos próximos três ou quatro dias, as condições para uma evacuação são perfeitas em relação à água, ao tempo e à saúde dos meninos”. Porém, ele não afirmou quais eram os planos para o resgate.
O nível de oxigênio na cavidade subterrânea e a elevação do dióxido de carbono também pressionaram as equipes abreviar o resgate.
As equipes começaram a esvaziar a área para a operação de resgate ainda no fim da noite de sábado. Foram desobstruídas a área no entorno da entrada caverna e também as estradas de o à região. Os mais de 1000 jornalistas que acompanham o resgate tiveram que se afastar da caverna.
Desaparecimento
O grupo entrou na caverna Tham Luang no dia 23 de junho, após um treino, para se abrigar do tempo ruim, mas foi surpreendido por uma inundação. Após nove dias de intensas buscas, eles foram localizados por dois mergulhadores britânicos.
No sábado, o grupo enviou, com a ajuda dos mergulhadores, cartas aos parentes. Eles diziam estar bem e alguns contavam ter vontade de comer churrasco ou frango. O treinador, Ekapol Chanthawong, demonstrou sentimento de culpa em sua mensagem por ter levado os meninos ao local.
O grupo já tinha ido até o local outras vezes. Desta vez, tinham levado comida, que durou por algum tempo. Há relatos de que ele, que já foi foi monge, deixou de comer para que os meninos tivessem alimentação por mais tempo.
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