Maioria dos nascimentos em Mato Grosso é realizada pelo SUS 2i5xq
Mato Grosso registrou 51.229 nascimentos em 2014, sendo 28.144 nascidos pelo Sistema Único de Saúde, cerca de 55% dos casos. Outros 23.085 foram pela rede suplementar. Os dados são do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos da Secretaria de Estad

Mato Grosso registrou 51.229 nascimentos em 2014, sendo 28.144 nascidos pelo Sistema Único de Saúde, cerca de 55% dos casos. Outros 23.085 foram pela rede suplementar. Os dados são do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (Sinasc/SES).
Apesar do índice de partos cesáreos ser alto, 31.730 mil no ano ado ? 61,87% do total sendo que 62,6% foram pela rede particular e 37,4% pelo SUS ?, na rede pública as gestantes e os médicos tem optado cada vez mais pela prática do parto normal. Em 2014, 19.499 mil partos normais foram realizados no estado, 16.268 mil pelo SUS (83,4%), enquanto que na rede suplementar foram apenas 3.231 mil partos naturais (16,6%).
O quadro apresentado em 2014 vem acompanhando a média dos últimos quatro anos. Em 2013, por exemplo, foram registrados 52.992 mil nascimentos, sendo 31.973 mil pela rede pública e 21.019 pela rede suplementar. No SUS foram 18.456 mil partos normais (57,7%), contra 13.517 mil partos cesáreos (42,3%), e na rede suplementar foram 18.656 mil cesáreos (88,6%) e 2.363 mil naturais (11,2%).
Na semana ada, o Governo Federal anunciou uma série de medidas de incentivo ao parto normal. Uma resolução do Ministério da Saúde, em parceria com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), estabeleceu normas para tentar diminuir o número de partos cirúrgicos na saúde suplementar. Com as novas medidas, as operadoras terão 180 dias para se adaptar às mudanças.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) preconiza que o total de partos cesáreos em relação ao número total de partos realizados em um serviço de saúde seja de 15%. Esta determinação está fundamentada no preceito de que apenas 15% do total de partos apresentam indicação precisa de cesariana, ou seja, existe uma situação real onde é fundamental para preservação da saúde materna e/ou fetal que aquele procedimento seja realizado cirurgicamente e não por via natural.
Da Assessoria
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