Cuiabá sedia lançamento de projeto contra trabalho escravo 2h154x
Cuiabá sedia no dia 21 deste mês, o lançamento do Movimento Ação Integrada que visa combater o trabalho escravo em todo o Brasil. À ocasião, estarão presentes represententes de instituições de pelo menos outros 7 estados para participar do ato q

Cuiabá sedia no dia 21 deste mês, o lançamento do Movimento Ação Integrada que visa combater o trabalho escravo em todo o Brasil. À ocasião, estarão presentes represententes de instituições de pelo menos outros 7 estados para participar do ato que será no auditório do Ministério Público do Trabalho (MPT). Eles vão discutir formas de replicar o projeto que teve início em Mato Grosso e é considerado modelo de combate ao trabalho escravo servindo como referência mundial.
Entre 2009 e 2014, o Ação Integrada abordou 1.648 trabalhadores em mato Grosso encontrados em 73 municípios e 20 comunidades, tendo qualificado profissionalmente e alfabetizado 643 deles. De acordo com os envolvidos no projeto, nenhum desses trabalhadores abordados voltou para o trabalho escravo. As medidas tomadas para romper o ciclo vicioso da escravidão, através da reinserção no mercado de trabalho, geração de renda e cidadania foram consideradas um êxito em nível mundial no combate ao trabalho escravo pela Organização Mundial do Trabalho (OIT).
Já está confirmada a presença de representantes de instituições dos estados do Pará, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco virão à Mato Grosso. “A ideia é fortalecer o projeto que já ocorre em Mato Grosso e iniciar ações no Pará, Bahia e Rio de janeiro”, afirma Antonio Melo, da Organização Internacional do Trabalho explicando que o intercâmbio entre os estados vem se fomentando há algum tempo.
Em 2013, 21 trabalhadores resgatados da Bahia viajaram para Mato Grosso e participaram de uma experiência piloto de “sociabilização”, que incluiu orientações sobre saúde, direitos humanos e cidadania. Do grupo de trabalhadores resgatados, 19 foram inseridos no Programa Acreditar, que realizou capacitação e treinamento.
O Projeto foi custeado pela Procuradoria Regional do Trabalho, 23ª Região; da Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social - Setecs/MT; do sistema Senai e Sesi; do Núcleo de Pesquisa em História- NPH da UFMT e do escritório da OIT no Brasil. Todos os parceiros se articularam de forma a oferecer uma rede de proteção e qualificação e reinserção para os egressos. (Com assessoria)
Fonte: Welington Sabino, repórter da Gazeta Digital
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